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1Contende, Jeová, com os que comigo contendem;[#Sl 18.43; Is 49.25]
peleja contra os que contra mim pelejam.
2Toma o escudo e o pavês[#Sl 91.4]
e levanta-te em meu auxílio.
3Tira da lança e embarga o passo aos que me perseguem.
Dize à minha alma: Eu sou a tua salvação.
4Sejam envergonhados e cobertos de desonra os que buscam tirar-me a vida;[#Sl 70.2]
sejam obrigados a voltar atrás e sejam confundidos os que tramam fazer-me o mal.
5Sejam como a moinha diante do vento,[#Sl 83.13; Jó 21.18; Is 29.5]
acossando-os o anjo de Jeová.
6Torne-se o seu caminho escuro e escorregadio,[#Sl 73.18; Jr 23.12]
perseguindo-os o anjo de Jeová.
7Pois, sem causa, esconderam para mim um laço;[#Sl 69.4; 109.3; 140.5]
sem causa, abriram para a minha alma uma cova.
8Venha sobre ele a destruição, quando menos pensa;[#Sl 55.23; Is 47.11; 1Ts 5.3]
apanhe-o o próprio laço que escondeu.
Nele caia para a sua destruição.
9A minha alma exultará em Jeová,[#Is 61.10]
regozijar-se-á na sua salvação.
10Todos os meus ossos dirão: Jeová, quem é semelhante a ti,[#Sl 51.8; #Êx 15.11; Sl 86.8; Mq 7.18]
que livras o pobre daquele que é mais forte do que ele;
o pobre e o necessitado, do que o despoja?
11Levantam-se testemunhas injustas;[#Sl 27.12]
sobre coisas que ignoro, me interrogam.
12Tornam-me o mal pelo bem,[#Sl 38.20; 109.5; Jr 18.20; Jo 10.32]
o que é um esbulho para a minha alma.
13Mas, quanto a mim, estando eles enfermos,[#Jó 30.25]
era o saco a minha vestidura;
eu afligia a minha alma com jejum.
A minha oração, porém, voltou para o meu seio.
14Portava-me como se fora o meu amigo ou meu irmão;
eu ia curvado em pranto, como quem chora por sua mãe.
15Mas, quando tropecei, eles se regozijaram e se ajuntaram;[#Ob 12]
ajuntam-se contra mim, injuriando-me por motivos que ignoro;
dilaceram-me e não cessam:
16Como vis bufões nos festins,
rangem contra mim os dentes.
17Senhor, por quanto tempo estarás olhando?[#Sl 13.1; Hc 1.13]
Livra a minha alma das suas violências;
dos leões, a minha predileta.
18Dar-te-ei graças na grande congregação;[#Sl 22.22]
entre muito povo te louvarei.
19Não se regozijem injustamente sobre mim os meus inimigos,[#Sl 13.4; 30.1; 38.16; #Sl 38.19; 69.4; 119.78]
nem pisquem o olho os que, sem causa, me odeiam.
20Pois não falam paz,
mas tramam enganos contra os que estão quietos sobre a terra.
21Escancararam contra mim a boca;[#Sl 22.13; Jó 16.10]
disseram: Ainda bem! Ainda bem! Os nossos olhos o viram.
22Tu os viste, Jeová; não fiques calado;[#Sl 10.14; Êx 3.7; #Sl 28.1]
Senhor, não te afastes de mim.
23Acorda e desperta para o meu julgamento,[#Sl 7.6; 44.23; 59.4; 80.2]
para a minha causa, Deus meu e Senhor meu.
24Julga-me, Jeová, Deus meu, segundo a tua retidão;[#Sl 9.4; 26.1; 43.1]
e não se regozijem eles sobre mim.
25Não digam eles em seu coração:
Ainda bem! Cumpriu-se o nosso desejo.
Não digam eles: Nós o devoramos.
26Sejam envergonhados e confundidos juntamente os que se regozijam com o meu mal;[#Sl 40.14; #Sl 38.16; Jó 19.5]
cubram-se de vergonha e de ignomínia os que se engrandecem contra mim.
27Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão;[#Sl 32.11; #Sl 9.4]
digam continuamente: Seja magnificado Jeová,
que se deleita na prosperidade do seu servo!
28A minha língua celebrará a tua justiça[#Sl 51.14; 71.15,24]
e o teu louvor durante o dia todo.