Salmos 102

Na sua grande aflição, o salmista recorre a Deus para que restabeleça o seu povo e o reconduza à sua terra

1Ouve, Jeová, a minha súplica,[#Sl 39.12; 61.1]

e chegue a ti o meu clamor.

2Não escondas de mim a tua face no dia da minha angústia.[#Sl 69.17, ref.]

Inclina para mim o teu ouvido.

No dia em que eu clamar, responde-me depressa.

3Pois como fumo se desvanecem os meus dias,[#Sl 37.20; Tg 4.14]

e os meus ossos ardem como tição.

4Ferido e seco está o meu coração como a erva;[#Sl 90.5-6; #Sl 37.2; Is 40.7]

esqueço-me de comer o meu pão.

5Por causa da voz do meu gemido,

os meus ossos se me apegam à carne.

6Sou semelhante ao pelicano no deserto,[#Is 34.11; Sf 2.14]

chego a ser como a coruja das ruínas.

7Vigio e tornei-me[#Sl 77.4]

como um passarinho solitário no telhado.

8Continuamente, me vituperam os meus inimigos;[#Sl 31.11]

os que são furiosos contra mim usam o meu nome para lançar maldições.

9Pois tenho comido cinza como pão

e misturado com lágrimas a minha bebida,

10por causa da tua indignação e da tua ira,[#Sl 38.3]

porque, levantando-me, me arrojaste.

11Os meus dias são como a sombra que declina,[#Sl 109.23; Jó 14.2]

e eu, como a erva, me vou secando.

12Mas tu, Jeová, estás entronizado para sempre.[#Sl 9.7; 10.16; Lm 5.19]

E o teu memorial vai de geração em geração.

13Tu te levantarás e terás compaixão de Sião;[#Sl 12.5; 44.26; #Is 60.10; Zc 1.12]

pois é tempo de te compadeceres dela, sim, o tempo marcado já chegou.

14Porquanto os teus servos amam-lhe até as pedras

e se condoem do seu pó.

15Assim, as nações temerão o nome de Jeová,[#Sl 67.7; 1Rs 8.43]

e todos os reis da terra, a tua glória,

16quando Jeová tiver edificado a Sião,[#Sl 147.2]

tiver aparecido na sua glória,

17tiver atendido à oração do desamparado[#Sl 22.24; Ne 1.6]

e não tiver desprezado a oração deles.

18Ficará isso registrado para a geração vindoura,[#Dt 31.19; 1Co 10.11; #Sl 22.30; 48.13]

e um povo que há de ser criado louvará a Jeová.

19Pois olhou desde o alto do seu santuário,[#Sl 14.2; 53.2; Dt 26.15]

desde os céus olhou Jeová para a terra,

20para ouvir o suspiro do encarcerado,[#Sl 79.11]

para soltar os que são destinados à morte;

21a fim de que declarassem em Sião o nome de Jeová[#Sl 22.22]

e o seu louvor, em Jerusalém,

22quando se ajuntarem os povos[#Sl 22.27; 86.9; Is 49.22-23; 60.3; Zc 8.20-23]

e os reinos, para servirem a Jeová.

23Ele abateu a minha força no caminho,

encurtou os meus dias.

24Eu disse: Deus meu, não me leves no meio dos meus dias;[#Sl 39.13; Is 38.10]

os teus anos são por todas as gerações.

25Desde o princípio, lançaste os fundamentos da terra;[#Gn 1.1; Ne 9.6; Hb 1.10-12]

e os céus são obra das tuas mãos.

26Eles hão de perecer, mas tu permanecerás;[#Is 34.4; 51.6; Mt 24.35; 2Pe 3.10; Ap 20.11]

todos eles se envelhecerão como um vestido;

como roupa os mudarás, e serão mudados.

27Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim.[#Is 41.4; 43.10; Ml 3.6; Tg 1.17]

28Os filhos dos teus servos habitarão a terra,[#Sl 69.36]

e a sua posteridade será estabelecida perante ti.

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