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1Ouve, Jeová, a justa causa; atende ao meu clamor.[#Sl 9.4; #Sl 61.1; 142.6]
Dá ouvidos à minha oração, que não é proferida por lábios enganosos.
2Da tua presença saia a minha sentença;[#Sl 103.6]
os teus olhos veem com equidade.
3Provas o meu coração; visitas-me de noite;[#Sl 26.1-2]
examinas-me e nada achas.
Determinado estou que não transgredirá a minha boca.
4Quanto às ações dos homens, pela palavra dos teus lábios,[#Sl 119.9-101]
eu me tenho guardado dos caminhos do homem violento.
5Os meus passos apegaram-se às tuas veredas,[#Jó 23.11; Sl 94.18]
não resvalaram os meus pés.
6Eu te invoco, porque me responderás, ó Deus;[#Sl 86.7]
inclina a mim os teus ouvidos e ouve as minhas palavras.
7Faze maravilhosas as tuas benignidades, ó tu que por tua destra salvas os que em ti se refugiam,[#Sl 31.21; #Sl 20.6]
daqueles que se levantam contra eles.
8Guarda-me como a menina dos olhos,[#Dt 32.10; Zc 2.8]
esconde-me debaixo da sombra das tuas asas,
9dos iníquos que me despojam,[#Sl 31.20]
meus mortais inimigos que me cercam.
10Cerram o seu coração estulto;[#Sl 73.7; Jó 15.27]
com a sua boca falam arrogantemente.
11Andam-nos agora rodeando os nossos passos;[#Sl 88.17]
assestam os seus olhos para nos deitar por terra.
12Ele é semelhante ao leão que deseja prear[#Sl 7.2]
e ao leãozinho que espreita em lugares ocultos.
13Levanta-te, Jeová,[#Sl 3.7]
sai-lhe à frente, derruba-o.
Livra do iníquo a minha vida, pela tua espada;
14sim, dos homens, Jeová, pela tua mão,[#Sl 17.7]
dos homens mundanos, cujo quinhão está nesta vida,
e cujo ventre tu enches dos teus bens.
Eles fartam-se de filhos
e o que sobra deixam por herança aos seus pequeninos.
15Quanto a mim, veja eu em retidão o teu rosto;[#Sl 11.7; 16.11; 140.13]
seja eu, quando acordar, satisfeito com a tua semelhança.