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1Todos os israelitas saíram como um só homem, desde Dã até Berseba, e de Gileade. Toda a congregação se reuniu perante o SENHOR, em Mispá.[#20.1 Território ao leste do rio Jordão.]
2Todos os líderes de todas as tribos de Israel chegaram para a reunião. Cada um tinha seu lugar na reunião do povo de Deus. Ao todo havia 400.000 soldados com espadas.
3Os homens da tribo de Benjamim souberam da reunião dos israelitas em Mispá. Na reunião, os israelitas disseram ao levita:
— Conte-nos como esta coisa tão terrível aconteceu.
4O levita respondeu:
— Eu cheguei com minha esposa à cidade de Gibeá, no território de Benjamim. Ali passamos a noite.
5Mas durante a noite os homens da cidade chegaram à casa onde eu estava. Rodearam a casa porque queriam me matar, abusaram da minha mulher e depois ela morreu.
6Depois eu trouxe a minha mulher e a cortei em pedaços e enviei um pedaço a cada uma das tribos de Israel para que todos ficassem sabendo desta vergonhosa e terrível coisa que os homens da tribo de Benjamim fizeram contra nós.
7Agora peço a vocês, israelitas, que decidam o que devemos fazer.
8Então todos os que estavam ali se levantaram ao mesmo tempo e disseram:
— Nenhum de nós voltará para a nossa tenda ou casa.
9O que devemos fazer é lançar a sorte para ver quem deverá atacar Gibeá.
10Vamos escolher de entre todas as tribos de Israel dez homens de cada cem, cem homens de cada mil e mil homens de cada dez mil para que consigam alimentos para o exército. Depois o exército irá a Gibeá, no território de Benjamim, para castigar esse povo por esta ofensa que cometeram contra Israel.
11Todos os homens de Israel reuniram-se na cidade de Gibeá e estavam de acordo sobre o que tinham que fazer.
12As tribos de Israel enviaram homens à tribo de Benjamim com uma mensagem. A mensagem dizia:
— Que crime é este que alguns de vocês cometeram?
13Entreguem-nos os criminosos de Gibeá para que os matemos. Temos que limpar esse mal de Israel.
Mas os homens da tribo de Benjamim não prestaram atenção à mensagem dos seus irmãos de Israel.
14Os homens da tribo de Benjamim saíram das suas casas para reunirem-se em Gibeá. Todos foram a Gibeá para lutar contra os homens de Israel.
15Ao todo haviam 26.000 soldados com espadas entre os homens de Benjamim. Além disso em Gibeá havia 700 homens treinados para a batalha
16e 700 homens treinados para combater com sua mão esquerda. Cada um deles podia usar a funda com tanta precisão que podiam lançar uma pedra e acertar um cabelo sem falhar.
17Da sua parte, os israelitas tinham 400.000 guerreiros prontos para combater.
18Todos se preparam e foram a Betel. Ali pediram a Deus que lhes mostrasse qual tribo de Israel deveria atacar primeiro a tribo de Benjamim. O SENHOR disse a eles que os homens da tribo de Judá seriam os primeiros.
19Na manhã seguinte, os israelitas levantaram seu acampamento perto da cidade de Gibeá.
20Os homens de Israel se prepararam para combater e foram lutar contra o exército de Benjamim em Gibeá.
21Também os homens da tribo de Benjamim foram combater e nesse dia mataram 22.000 homens de Israel na batalha.
22Os homens de Israel foram se lamentar perante o SENHOR até o anoitecer. Pediram ao SENHOR que lhes dissesse se deveriam combater novamente contra os seus irmãos do exército de Benjamim.
23O SENHOR respondeu que deviam combater de novo. Então os homens de Israel se animaram e foram combater como haviam feito da primeira vez.
24No segundo dia, os israelitas saíram novamente para combater contra os homens da tribo de Benjamim.
25Também no segundo dia o exército de Benjamim saiu da cidade de Gibeá para lutar contra o exército de Israel. Nesta batalha o exército de Benjamim matou 18.000 soldados de Israel.
26Então todo o exército de Israel foi a Betel para chorar e se lamentar perante o SENHOR. Nesse dia ficaram sem comer nada até a noite. Depois ofereceram sacrifícios queimados e ofertas de comunhão ao SENHOR.
27Eles consultaram ao SENHOR, já que naquele tempo a arca da aliança de Deus estava em Betel.
28Fineias, filho de Eleazar e neto de Arão, servia como sacerdote perante a arca.
Os soldados de Israel lhe perguntaram:
— Devemos combater novamente contra nossos irmãos da tribo de Benjamim ou será melhor que não lutemos mais?
O SENHOR lhes respondeu:
— Sim, devem lutar novamente. Amanhã eu lhes ajudarei a vencer o exército de Benjamim.
29Então o exército de Israel mandou que alguns homens fossem se esconder ao redor da cidade de Gibeá.
30E no terceiro dia os soldados de Israel subiram para combater contra os da tribo de Benjamim, como haviam feito antes.
31Uma vez mais, os homens da tribo de Benjamim saíram de Gibeá para lutar contra Israel. Os israelitas deixaram que os homens da tribo de Benjamim os perseguissem e saíssem da cidade. Como das vezes anteriores, os soldados de Benjamim começaram a matar alguns dos soldados de Israel. Mataram trinta homens no campo e pelo caminho de Betel e de Gibeá.
32Os homens da tribo de Benjamim pensaram que estavam ganhando como das outras vezes, mas não foi assim. Os homens de Israel saíram fugindo para que os inimigos pensassem que estavam ganhando. Na realidade, os israelitas estavam fazendo-os sair da cidade e ir para as estradas.
33Os israelitas que estavam escondidos saíram dos seus esconderijos e se prepararam para lutar em Baal-Tamar. Os que estavam escondidos ao oeste de Gibeá saíram e atacaram a cidade.
34Os 10.000 melhores soldados de Israel atacaram a cidade de Gibeá. A batalha foi muito dura e os homens da tribo de Benjamim não sabiam que estavam a ponto de perder.
35O SENHOR castigou os homens da tribo de Benjamim diante do exército de Israel pela maldade que eles tinham feito. Nesse dia, o exército de Israel matou 25.100 soldados, treinados para a guerra, da tribo de Benjamim.
36Os homens da tribo de Benjamim viram que estavam derrotados. Eles viram que os israelitas só tinham recuado porque confiavam nos homens que estavam escondidos para atacar Gibeá.
37Os homens que estavam escondidos entraram na cidade de Gibeá, invadiram a cidade e mataram à espada todos os que estavam ali.
38Os soldados de Israel tinham um sinal para se comunicar com os que estavam escondidos. Os que estavam escondidos deviam fazer uma grande nuvem de fumaça para avisar os outros quando tivessem atacado a cidade.
39Quando os homens que estavam fugindo vissem o sinal da fumaça, deviam regressar e lutar contra os homens da tribo de Benjamim. Os homens da tribo de Benjamim conseguiram matar trinta soldados de Israel e por isso pensaram que estavam ganhando como das outras vezes,
40mas os soldados de Israel viram a grande nuvem de fumaça. Também os homens da tribo de Benjamim viram a fumaça e que a cidade toda estava em chamas.
41Então os israelitas se voltaram contra os homens da tribo de Benjamim, os quais se encheram de terror e entenderam que estavam vencidos.
42Os homens da tribo de Benjamim saíram fugindo em direção ao deserto, mas não conseguiram escapar dos israelitas, e os que estavam na cidade saíram e os mataram.
43Os homens de Israel rodearam os homens da tribo de Benjamim e os perseguiram sem descansar, até que os derrotaram ao leste da cidade de Gibeá.
44Os israelitas mataram 18.000 soldados valentes da tribo de Benjamim.
45Os outros soldados da tribo de Benjamim correram em direção ao deserto e chegaram a um lugar chamado “Rocha de Rimom”. O exército de Israel matou pelo caminho 5.000 soldados da tribo de Benjamim. Os soldados de Israel continuaram perseguindo os homens da tribo de Benjamim até chegarem em Gidom. Ali mataram mais 2.000 homens da tribo de Benjamim.
46Nesse dia o exército de Israel matou 25.000 soldados valentes da tribo de Benjamim.
47Mas 600 soldados da tribo de Benjamim se esconderam no deserto. Esses homens chegaram até a rocha de Rimom e ficaram ali durante quatro meses.
48Os homens de Israel voltaram ao território de Benjamim e mataram todos os que encontraram no seu caminho. Destruíram tudo o que encontraram, mataram todos os animais e queimaram todas as cidades pelas quais passaram.