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1Por aquele tempo, o tetrarca Herodes soube da fama de Jesus[#14.1 Um rei que governava a quarta parte de um reino]
2e disse aos que o serviam:
— Este é João Batista. Ele ressuscitou dos mortos, e, por isso, forças miraculosas operam nele.
3Porque Herodes, havendo prendido João, o amarrou e pôs na prisão, por causa de Herodias, mulher do seu irmão Filipe.[#Lc 3.19-20]
4Pois João lhe dizia: “Você não tem o direito de viver com ela.”[#Lv 18.16; 20.21]
5Embora Herodes quisesse matá-lo, tinha medo do povo, porque consideravam João como profeta.
6Mas, quando chegou o dia do aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou diante de todos e agradou a Herodes.
7Este prometeu, com juramento, dar-lhe o que ela pedisse.
8Então ela, instigada por sua mãe, disse:
— Dê-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista.
9O rei ficou triste, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, ordenou que o pedido fosse atendido.
10Assim, deu ordens para que João fosse decapitado na prisão.
11A cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, que a levou à sua mãe.
12Então vieram os discípulos de João, levaram o corpo e o sepultaram; depois, foram e anunciaram isso a Jesus.
13Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco para um lugar deserto, à parte. Ao saberem disso, as multidões vieram das cidades seguindo-o por terra.
14Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos.
15Ao cair da tarde, os discípulos se aproximaram de Jesus e disseram:
— Este lugar é deserto, e já é tarde. Mande as multidões embora, para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer.
16Jesus, porém, lhes disse:
— Não precisam ir embora; deem vocês mesmos de comer a eles.
17Mas eles responderam:
— Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
18Então Jesus disse:
— Tragam esses pães e peixes aqui para mim.
19E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, pegando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes deram às multidões.
20Todos comeram e se fartaram, e ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram.
21E os que comeram eram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.
22Logo a seguir, Jesus fez com que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.
23E, tendo despedido as multidões, ele subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Ao cair da tarde, lá estava ele, só.[#Mc 6.46; Lc 6.12]
24Entretanto, o barco já estava longe, a uma boa distância da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.
25De madrugada, Jesus foi até onde eles estavam, andando sobre o mar.
26Os discípulos, porém, vendo-o andar sobre o mar, ficaram apavorados e disseram:
— É um fantasma!
E, tomados de medo, gritaram.
27Mas Jesus imediatamente lhes disse:
— Coragem! Sou eu. Não tenham medo!
28Então Pedro disse:
— Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá até aí, andando sobre as águas.
29Jesus disse:
— Venha!
E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas e foi até Jesus.
30Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a afundar, gritou:
— Salve-me, Senhor!
31E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, o segurou e disse:
— Homem de pequena fé, por que você duvidou?
32Subindo ambos para o barco, o vento cessou.
33E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
— Verdadeiramente o senhor é o Filho de Deus!
34Estando já no outro lado, chegaram à terra de Genesaré.
35Quando as pessoas daquela terra o reconheceram, mandaram avisar em todos aqueles arredores e lhe trouxeram todos os enfermos.
36E pediam-lhe que ao menos pudessem tocar na borda da sua roupa. E todos os que tocaram nela ficaram curados.