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1Será que vocês, juízes,
tomam decisões justas?
Julgam com retidão
os filhos dos homens?
2Longe disso!
Pelo contrário, no íntimo
vocês planejam iniquidades
e distribuem na terra
a violência de suas mãos.
3Os ímpios se desviam
desde a sua concepção;
nascem e já se desencaminham,
proferindo mentiras.
4Têm veneno semelhante
ao veneno da serpente;
são como a víbora surda,
que tapa os ouvidos,
5para não ouvir
a voz dos encantadores,
do mais fascinante
em encantamentos.
6Ó Deus, quebra-lhes
os dentes na boca;
arranca, Senhor ,
as presas dos leõezinhos.
7Que eles desapareçam
como as águas que se escoam;
ao dispararem flechas,
que elas se despedacem.
8Sejam como a lesma,
que se dilui ao passar;
como o aborto de mulher,
que nunca vejam a luz do sol.
9Como espinheiros,
antes que as panelas
de vocês sintam deles o calor,
tanto os verdes
como os que estão em brasa,
serão arrebatados
como por um redemoinho.
10Os justos se alegrarão
ao verem a vingança;
banharão os pés
no sangue dos ímpios.
11Então se dirá: “Na verdade,
há recompensa para os justos;
de fato há um Deus
que julga na terra.”