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1Ó Deus, por que nos rejeitas para sempre?[#Sl 44.9; 77.7]
Por que se acende a tua ira contra as ovelhas do teu pasto?
2Lembra-te da tua congregação, que desde a antiguidade adquiriste,[#Êx 15.16; Dt 32.6]
que remiste para ser a tribo da tua herança;
e do monte Sião, no qual tens habitado.
3Dirige os teus passos para as perpétuas ruínas,[#Is 61.4]
para todo o mal que o inimigo tem feito no santuário.
4Os teus adversários bramiram no meio da tua assembleia;[#Lm 2.7]
puseram por sinais as suas próprias insígnias.
5Pareciam homens que, de machados alçados,[#Jr 46.22]
rompem através de espessa mata de árvores.
6Agora, a esses lavores de escultura, à uma,[#1Rs 6.18,29,32,35]
eles os estão despedaçando a machado e martelos.
7Deitaram fogo ao teu santuário;[#2Rs 25.9]
profanaram, derrubando-a até o chão, a morada do teu nome.
8Disseram no seu coração:[#Sl 83.4]
Acabemos com eles de uma vez.
Incendiaram todas as casas de Deus na terra.
9Os nossos símbolos, não os vemos;[#Sl 78.43]
não há mais profeta;
não há entre nós quem saiba até quando.
10Até quando, ó Deus, ultrajará o adversário?[#Sl 44.16; 79.12; 89.51]
Acaso, blasfemará o inimigo o teu nome para sempre?
11Por que retrais a tua mão, a tua destra?[#Lm 2.3]
Tira-a do teu seio e dá cabo deles.
12Todavia, Deus é o meu Rei desde a antiguidade,[#Sl 44.4]
obrando a salvação no meio da terra.
13Foste tu o que, pela tua força, dividiste o mar;[#Sl 78.13; Êx 14.21]
esmigalhaste a cabeça dos monstros marinhos sobre as águas.
14Foste tu o que despedaçaste as cabeças do Leviatã[#Sl 104.26; Jó 41.1]
e o deste por comida aos habitantes do deserto.
15Foste tu o que abriste fontes e torrentes;[#Sl 78.15; 105.41; 114.8; Êx 17.5-6; Nm 20.11; Is 48.21]
tu o que fizeste secar rios perenes.
16Teu é o dia, também tua é a noite.
Tu formaste a luz e o sol.
17Foste tu o que determinaste todos os limites da terra;[#Dt 32.8; At 17.26]
o verão e o inverno, tu os fizeste.
18Lembra-te disso, de como o inimigo tem ultrajado a Jeová,[#Sl 74.10]
e de como um povo insensato tem blasfemado o teu nome.
19Não entregues a alma da tua rola a feras;[#Ct 2.14]
não te olvides para sempre da vida dos teus aflitos.
20Considera tu a tua aliança,[#Sl 106.45; Gn 17.7]
pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios das moradas de violência.
21Não volte envergonhado o oprimido;[#Sl 103.6]
louvem o teu nome o aflito e o necessitado.
22Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa;[#Sl 43.1; Is 3.13; 43.26; Ez 20.35]
lembra-te de como o insensato te ultraja continuamente.
23Não te esqueças da gritaria dos teus adversários;[#Sl 74.10]
o tumulto dos que se levantam contra ti sobe continuamente.