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1Ó Deus do meu louvor, não te cales.[#Dt 10.21; #Sl 28.1; 83.1]
2Porque eles abrem contra mim boca iníqua e cheia de dolo;[#Sl 10.7; 52.4]
contra mim falam com língua mentirosa.
3Cercam-me também com palavras de ódio
e, sem causa, fazem-me guerra.
4Em troca do meu amor, tornam-se os meus adversários.[#Sl 38.20]
Mas eu me dedico à oração.
5Retribuíram-me o mal pelo bem,[#Sl 35.12; 38.20]
e o ódio, pelo amor que lhes tenho.
6Coloca sobre ele um homem perverso,
e esteja à sua direita um adversário.
7Quando ele for julgado, saia condenado;[#Sl 1.5]
e, em pecado, se lhe torne a sua súplica.
8Sejam poucos os seus dias,[#Sl 55.23]
e tome outro o seu ofício.
9Fiquem órfãos os seus filhos,[#Êx 22.24]
e viúva, sua mulher.
10Andem errantes seus filhos e mendiguem;[#Sl 59.15; Gn 4.12; Jó 30.5-8]
e esmolem longe das suas habitações arruinadas.
11Que um credor arme laço a tudo quanto tem;[#Jó 20.15; Ne 5.7]
esbulhem-no estranhos do fruto do seu trabalho.
12Não haja quem lhe estenda benignidade,[#Ed 7.28; 9.9]
nem haja quem se compadeça de seus órfãos
13Seja extirpada a sua posteridade;[#Sl 21.10; 37.28]
na próxima geração, apague-se o seu nome.
14Seja recordada por Jeová a iniquidade de seus pais,[#Êx 20.5; Nm 14.18; Is 65.6-7; Jr 32.18]
e não seja apagado o pecado de sua mãe.
15Estejam eles sempre diante de Jeová,[#Sl 90.8; Jr 16.17]
para que ele faça desaparecer da terra a memória deles;
16porquanto não se lembrou de usar de benignidade,
mas perseguiu ao aflito, e ao necessitado
e ao de ânimo abatido, para lhes tirar a vida.
17Ele amou a maldição, e ela veio ter com ele;[#Pv 14.14; Ez 35.9; Mt 7.2]
não teve prazer na bênção, e ela se apartou dele.
18Vestiu-se também de maldição como dum vestido;[#Sl 73.6; 109.29; Ez 7.27]
dentro dele penetrou ela como água
e, nos seus ossos, como azeite.
19Seja-lhe como vestido com que ele se cobre[#Sl 30.11; 2Sm 22.40; Is 11.5]
e como o cinto com que sempre anda cingido.
20Da parte de Jeová, é esta a recompensa dos meus adversários[#Sl 54.5; 94.23; Is 3.11; 2Tm 4.14]
e daqueles que falam mal contra a minha alma.
21Mas tu, Jeová Senhor, toma a minha parte por amor do teu nome;[#Sl 23.3; 25.11; 79.9; 106.8; Ez 36.22]
pois que é boa a tua benignidade, livra-me.
22Porque eu sou aflito e necessitado,[#Sl 40.17; 86.1]
e, dentro de mim, está ferido o meu coração.
23Vou-me como a sombra que declina;[#Sl 102.11]
sou arrebatado como um gafanhoto.
24Bambaleiam os meus joelhos por efeito do jejum,[#Hb 12.12; #Sl 35.13]
e a minha carne está privada de gordura.
25Quanto a mim, tornei-me para eles objeto de opróbrio;[#Sl 22.6]
ao verem-me eles, meneiam a cabeça.
26Ajuda-me, Jeová, Deus meu;[#Sl 119.86]
salva-me segundo a tua benignidade,
27para que saibam que nisso está a tua mão,[#Jó 37.7]
que tu, Jeová, fizeste isso.
28Amaldiçoem eles, mas abençoa tu;[#2Sm 16.11-12]
envergonhados sejam os que se levantam,
mas regozije-se o teu servo.
29Vistam-se de ignomínia os meus adversários[#Sl 132.18; Jó 8.22]
e da sua própria vergonha cubram-se como dum manto.
30Muitas graças darei a Jeová com a minha boca
e, no meio da multidão, o louvarei,
31porque ele se coloca à mão direita do necessitado,[#Sl 16.8; 73.23; 110.5; 121.5]
para o salvar dos que julgam a sua alma.