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1D epois disso, os israelitas partiram e acamparam nas planícies de Moabe, do outro lado do Jordão, na altura de Jericó.
2Balaque, filho de Zipor, viu tudo o que Israel havia feito aos amorreus.[#Jz 11.25]
3E Moabe tinha muito medo do povo de Israel, pois eram muitos; e os moabitas andavam angustiados por causa dos israelitas.[#Êx 15.15]
4Por isso, disseram aos chefes de Midiã: Agora esta multidão vai devorar tudo que há ao nosso redor, como o boi devora a erva do campo. Nesse tempo, Balaque, filho de Zipor, era rei de Moabe.[#Js 13.21]
5Ele enviou mensageiros para chamar Balaão, filho de Beor, em Petor, que fica junto ao rio, na terra do seu próprio povo, e disse: Um povo que cobre a face da terra saiu do Egito e está acampado bem na minha frente.[#Dt 23.4; Js 13.22; Ap 2.14; #22.5 I.e., o rio Eufrates.; #22.5 Lit., dos filhos do seu povo.]
6Peço-te que venhas agora amaldiçoar este povo para mim, pois ele é mais poderoso do que eu. Talvez assim eu o vença e possa expulsá-lo da terra, pois sei que aquele a quem abençoares será abençoado, e aquele a quem amaldiçoares será amaldiçoado.
7E ntão os chefes de Moabe e os chefes de Midiã saíram levando o pagamento pelos encantamentos. Chegando a Balaão, repetiram-lhe as palavras de Balaque.[#Js 13.21; 1Sm 9.7-8]
8E ele lhes respondeu: Ficai aqui esta noite, e vos responderei conforme o Senhor me falar. Então os chefes de Moabe ficaram com Balaão.
9Então Deus veio a Balaão e perguntou: Quem são estes homens que estão na tua casa?[#Gn 20.3; Jó 33.15-16]
10Balaão respondeu a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe, enviou-os a mim, dizendo:
11O povo que saiu do Egito cobre a face da terra. Vem agora amaldiçoá-lo para mim, e talvez eu possa lutar contra ele e expulsá-lo.
12E Deus disse a Balaão: Não irás com eles e não amaldiçoarás este povo, porque é um povo abençoado.
13Balaão levantou-se pela manhã e disse aos chefes de Balaque: Ide para a vossa terra, pois o Senhor não quer que eu vos acompanhe.
14Então os líderes de Moabe se levantaram, voltaram a Balaque e disseram: Balaão recusou-se a vir conosco.
15M as Balaque tornou a enviar chefes, em maior número e superiores aos anteriores.
16Estes chegaram a Balaão e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Peço-te que não te demores em vir a mim,
17pois te honrarei muito e farei tudo o que me disseres. Peço-te que venhas amaldiçoar este povo para mim.
18Balaão respondeu aos servos de Balaque: Mesmo que Balaque quisesse me dar a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir contra a ordem do Senhor , meu Deus, para fazer coisa alguma, nem pequena nem grande.[#1Rs 22.14; 2Cr 18.13]
19Mas peço que fiqueis aqui ainda esta noite, para que eu saiba o que o Senhor tem a dizer-me.
20Então, de noite, Deus veio a Balaão e disse-lhe: Já que esses homens vieram te chamar, levanta-te e vai com eles. Mas farás somente aquilo que eu te disser.[#Gn 20.3; Jó 33.15-16]
21E ntão, Balaão levantou-se pela manhã, selou sua jumenta e partiu com os chefes de Moabe.
22Mas a ira de Deus se acendeu enquanto ele ia, e o anjo do Senhor se posicionou no caminho como seu adversário. Balaão ia montado em sua jumenta, acompanhado de seus dois servos.[#Êx 4.24; 1Cr 21.16; #22.22 Ou porque ele foi.]
23A jumenta viu o anjo do Senhor parado no caminho com a espada desembainhada na mão. Então, desviando-se, foi pelo campo, mas Balaão bateu na jumenta para fazê-la voltar ao caminho.[#At 22.9; Jd 11]
24Mas o anjo do Senhor se pôs num caminho apertado entre as vinhas, e havia um muro de um lado e de outro.
25E, ao ver o anjo do Senhor , a jumenta encostou no muro, apertando o pé de Balaão; por isso, ele voltou a bater nela.
26Então o anjo do Senhor seguiu mais adiante e colocou-se num lugar apertado, onde não era possível se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
27E, ao ver o anjo do Senhor , a jumenta deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão se acendeu, e ele bateu na jumenta com o bordão.
28Nesse momento, o Senhor abriu a boca da jumenta, e ela perguntou a Balaão: Que foi que te fiz para que me batesses três vezes?[#2Pe 2.16]
29Balaão respondeu à jumenta: Tu zombaste de mim. Se eu tivesse uma espada na mão agora, eu te mataria.[#Pv 12.10]
30Mas a jumenta disse a Balaão: Por acaso não sou a tua jumenta, em que cavalgaste toda a vida até hoje? Será que tenho o costume de fazer isso contigo? E ele respondeu: Não.[#2Pe 2.16]
31E ntão o Senhor abriu os olhos de Balaão, e ele viu o anjo do Senhor parado no caminho, com a espada desembainhada na mão. Então baixou a cabeça e prostrou-se com o rosto em terra.[#Gn 21.19; Lc 24.16,31]
32E o anjo do Senhor perguntou-lhe: Por que já bateste três vezes na tua jumenta? Eu saí como teu adversário, pois teu comportamento é perverso diante de mim.[#2Pe 2.14-15]
33Mas a jumenta me viu e já se desviou de mim três vezes. Se ela não tivesse se desviado, sem dúvida eu teria te matado, mas a deixaria viva.
34Balaão respondeu ao anjo do Senhor : Pequei, porque não sabia que estavas parado no caminho para te opores a mim. Agora, se isso parece mal aos teus olhos, voltarei.[#1Sm 15.24; 26.21; Jó 34.31-32]
35Mas o anjo do Senhor disse a Balaão: Vai com estes homens, mas falarás somente a palavra que eu te disser. E Balaão prosseguiu com os chefes de Balaque.
36Q uando Balaque soube que Balaão estava chegando, saiu-lhe ao encontro em Ir-Moabe, cidade de fronteira, à margem do Arnom.[#Gn 14.17]
37E Balaque perguntou a Balaão: Eu não enviei mensageiros várias vezes para te chamar? Por que não vieste logo? Por acaso eu não poderia pagar-te?[#22.37 Lit., honrar-te.]
38Balaão respondeu a Balaque: Aqui estou eu. Mas, por acaso, falaria eu alguma coisa de mim mesmo? Só falarei a palavra que Deus puser na minha boca.[#1Rs 22.14; 2Cr 18.13]
39E Balaão foi com Balaque até Quiriate-Huzote.
40Então Balaque ofereceu bois e ovelhas em sacrifício e enviou parte deles a Balaão e aos chefes que o acompanhavam.
41E aconteceu que, pela manhã, Balaque levou Balaão às colinas, aos altares dedicados a Baal, e Balaão viu de lá uma parte do povo.[#Dt 12.2]