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1Logo pela manhã, entraram em conselho os principais sacerdotes com os anciãos, escribas e todo o Sinédrio e, maniatando a Jesus, levaram-no, e entregaram-no a Pilatos.[#Mt 27.1; #Mt 5.22]
2Pilatos perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes.[#Mc 15.2-5; Mt 27.11-14; Lc 23.2-3; Jo 18.29-38]
3Os principais sacerdotes fizeram-lhe muitas acusações.
4Pilatos tornou a perguntar-lhe: Nada respondes? Vê quantas acusações te fazem.
5Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos se admirava.[#Mt 27.12]
6Por ocasião da festa, o governador soltava um preso, a pedido do povo.[#Mc 15.6-15; Mt 27.15-26; Lc 23.18-25; Jo 18.39—19.16]
7Havia um chamado Barrabás, preso com outros sediciosos, os quais, em um motim, haviam feito uma morte.
8Chegando o povo, começou a pedir a graça que lhe costumava fazer.
9Disse-lhe Pilatos: Quereis que eu vos solte o rei dos judeus?
10Pois ele percebia que, por inveja, os principais sacerdotes o haviam entregado.
11Mas estes instigaram a multidão, para que Pilatos lhes soltasse antes a Barrabás.[#At 3.14]
12Pilatos tornou a dizer-lhes: Que farei, então, daquele a quem chamais o rei dos judeus?
13Eles clamaram de novo: Crucifica-o!
14Disse-lhes Pilatos: Pois que mal fez ele? Mas clamaram cada vez mais: Crucifica-o!
15Pilatos, querendo contentar a multidão, soltou-lhe a Barrabás e, depois de mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.[#Mt 27.26]
16Os soldados levaram-no ao pátio, que é o Pretório, e reuniram toda a coorte.[#Mc 15.16-20; Mt 27.27-31; #Mt 27.27; cp. 26.3; #At 10.1]
17Vestiram-no de púrpura, e puseram-lhe na cabeça uma coroa de espinhos, que haviam tecido,
18e começaram a saudá-lo: Salve, rei dos judeus!
19Davam-lhe com uma cana na cabeça, cuspiam nele e, ajoelhando-se, prestaram-lhe homenagem.
20Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe a púrpura e puseram-lhe as vestes. Então, o levaram para fora, a fim de o crucificar.
21Obrigaram a Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que passava, vindo do campo, a carregar a cruz de Jesus.[#Mc 15.21; Mt 27.32; Lc 23.26]
22Levaram-no para o Gólgota, que quer dizer Lugar da Caveira.[#Mc 15.22-32; Mt 27.33-44; Lc 23.33-43; Jo 19.17-24; #Jo 19.17; cp. Lc 23.33]
23Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou.[#cp. Mt 27.34]
24Crucificaram-no e repartiram entre si as vestes dele, deitando sortes sobre elas, para ver o que cada um havia de levar.[#Jo 19.24]
25Era a hora terceira, quando o crucificaram.[#cp. Jo 19.14; Mc 15.33]
26O título da sua acusação estava escrito em cima: O REI DOS JUDEUS.[#Mt 27.37]
27Com ele crucificaram dois salteadores, um à sua direita, e outro à sua esquerda.[#Alguns manuscritos inserem v. 28: E cumpriu-se a Escritura que diz: E com os malfeitores foi contado. Is 53.12; Lc 22.37.]
28[E cumpriu-se a Escritura que diz: E com os malfeitores foi contado.]
29Os que iam passando blasfemavam dele, meneando as cabeças e dizendo: Oh! Tu que destróis o santuário e o reedificas em três dias,[#Mt 27.39; #Mc 14.58]
30desce da cruz e salva-te a ti mesmo.
31Do mesmo modo, os principais sacerdotes com os escribas, escarnecendo-o, entre si diziam: Ele salvou aos outros, a si mesmo não se pode salvar;[#Mt 27.42; Lc 23.35]
32desça agora da cruz o Cristo, o rei de Israel, para que vejamos e creiamos. Também os que foram crucificados com ele dirigiam-lhe impropérios.[#Mt 27.42; cp. Mc 15.26; #Mc 15.27; cp. Mt 27.44; Lc 23.39-43]
33Chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até à hora nona.[#Mc 15.33-41; Mt 27.45-56; Lc 23.44-49; #Mt 27.45s.; Lc 23.44; cp. Mc 15.25]
34À hora nona, bradou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?[#cp. Sl 22.1; Mt 27.46]
35Alguns que ali estavam, ouvindo isso, disseram: Ele chama por Elias.
36Um deles, correndo, ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lhe de beber, dizendo: Deixai, vejamos se Elias vem tirá-lo.
37Jesus, dando um grande brado, expirou.[#Mt 27.50; Lc 23.46; Jo 19.30]
38O véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo.[#Mt 27.51; Lc 23.45]
39O centurião que estava em frente de Jesus, vendo-o assim expirar, disse: Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus.[#Mt 27.54; Lc 23.47; Mc 15.45]
40Estavam ali também algumas mulheres observando de longe; entre elas, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé;[#Mc 15.40-41; Mt 27.55s.; cp. Lc 23.49; Jo 19.25; #cp. Lc 19.3 (?); #Mc 15.1]
41as quais, quando Jesus estava na Galileia, o acompanhavam e serviam; e além, destas, muitas outras que tinham subido com ele a Jerusalém.[#Mt 27.55s.]
42Sendo já tarde, como era a Parasceve (que é véspera do sábado),[#Mc 15.42-47; Mt 27.57-61; Lc 23.50-56; Jo 19.38-42; #Mt 27.62]
43veio José de Arimateia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, e, cobrando ânimo, foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus.[#cp. Lc 23.50-51; #At 13.50; 17.12; cp. Mt 27.57; #Lc 23.51; 2.25,38; cp. Mt 27.57; Jo 19.38]
44Pilatos admirou-se de que já tivesse morrido. Chamando o centurião, perguntou-lhe se, com efeito, estava morto;[#cp. Jo 19.38]
45e, depois que o soube do centurião, deu o corpo a José.[#Mc 15.39]
46Este, tirando-o da cruz, o envolveu em um pano de linho que havia comprado, e o depositou em um túmulo que tinha sido aberto em rocha, e rolou uma pedra para a entrada do túmulo.
47Maria Madalena e Maria, mãe de José, observaram onde ele foi posto.[#Mc 16.1; Mc 15.40; Mt 27.56]