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1Palavras de Agur, filho de Jaque: o oráculo.[#Pv 31.1]
Diz o homem a Itiel, a Itiel e a Ucal:
2Na verdade, sou mais estúpido do que qualquer homem;[#Pv 12.1; Sl 49.10]
não tenho a inteligência de homem.
3Não tenho aprendido a sabedoria,
nem tenho conhecimento do Santo.
4Quem subiu ao céu e desceu?[#Sl 68.18; Jo 3.13; Ef 4.8]
Quem encerrou o vento nos seus punhos?
Quem amarrou as águas num vestido?
Quem estabeleceu todas as extremidades da terra?
Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se o sabes?
5Toda palavra de Deus é provada.[#Sl 12.6; 18.30]
Ele é um escudo para os que nele confiam.
6Nada acrescentes às suas palavras,[#Dt 4.2; 12.32; Ap 22.18]
para que ele não te repreenda, e tu sejas achado mentiroso.
7Duas coisas te peço;
não mas negues, antes que eu morra:
8Alonga de mim a vaidade e as mentiras,
não me dês nem a pobreza nem as riquezas;
dá-me o alimento que me é necessário,
9para não suceder que, estando eu farto, eu te negue e diga: Quem é Jeová?[#Dt 8.12; 31.20; Ne 9.25; Os 13.6; #Js 24.27; Jó 31.28]
Ou que, estando pobre, me ponha a furtar
e profane o nome do meu Deus.
10Não calunies o servo diante do seu senhor,
para que ele não te amaldiçoe, e tu sejas tido por culpado.
11Há gente que amaldiçoa a seu pai[#Pv 20.20; Êx 21.17]
e que não abençoa a sua mãe.
12Há gente que é pura aos seus olhos[#Pv 16.2; Lc 18.11]
e, contudo, não foi lavada da sua imundícia.
13Há gente (Ó quão altivos são os seus olhos!)[#Pv 6.17; Is 2.11; 5.15]
cujas pálpebras são levantadas para cima.
14Há gente cujos dentes são como espadas e cujos queixais são como facas,[#Sl 57.4; #Jó 29.17]
para devorar da terra os pobres e, dentre os homens, os necessitados.
15A sanguessuga tem duas filhas, que dizem: Dá! Dá!
Há três coisas que nunca se fartam,
sim, quatro que não dizem: Basta:
16a sepultura, a madre estéril,[#Pv 27.20; #Gn 30.1]
a terra que não se farta de água,
e o fogo que não diz: Basta.
17Os olhos de quem zomba de seu pai[#Gn 9.22]
e de quem despreza a obediência a sua mãe,
os corvos do vale os arrancarão,
e os filhos da águia os comerão.
18Há três coisas que são maravilhas demais para mim,
sim, há quatro que não conheço:
19O caminho da águia no ar,[#Dt 28.49; Jr 48.40; 49.22]
o caminho da serpente sobre a pedra,
o caminho do navio no meio do mar,
e o caminho do homem com uma moça.
20Tal é o caminho duma mulher adúltera:[#Pv 5.6]
ela come e limpa a boca
e diz: Não fiz mal nenhum.
21Com três coisas estremece a terra
e com quatro não pode subsistir:
22com o escravo quando reina,[#Pv 19.10]
com o tolo quando se farta de comer,
23com a mulher desdenhada quando se casa[#Pv 12.4]
e com a escrava que é herdeira da sua senhora.
24Quatro coisas há na terra que são pequenas,
mas que são extremamente sábias:
25as formigas são povo sem força;[#Pv 6.6-8]
contudo, preparam no verão a sua comida;
26os querogrilos são povo débil;[#Lv 11.5; Sl 104.18]
contudo, fazem as suas casas nos rochedos;
27os gafanhotos não têm rei;
contudo, todos saem em bandos;
28a lagartixa que se apanha com as mãos;
contudo, anda nos palácios dos reis.
29Há três coisas que andam com elegância,
sim, quatro que se movem airosamente:
30o leão que é o mais forte entre os animais[#Jz 14.18; 2Sm 1.23]
e que não se desvia de ninguém;
31o galgo, também o bode
e o rei a quem não se pode resistir.
32Se tiveres procedido insensatamente em te exaltares
ou se tiveres planejado o mal, põe a tua mão sobre a boca.
33Pois o bater do leite produz manteiga,
e o torcer do nariz produz sangue,
e o espremer da ira produz contenda.