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1Acaso, proferis a justiça, guardando silêncio?
Acaso, julgais com retidão os filhos dos homens?
2Não! Antes, no coração, obrais iniquidades;[#Ml 3.15]
na terra, distribuís a violência das vossas mãos.
3Alienam-se os iníquos desde o nascimento;[#Sl 51.5; Is 48.8]
apenas nascem, desencaminham-se, falando mentiras.
4Têm peçonha, semelhante à peçonha da serpente;[#Sl 140.3; Dt 32.33]
são como a cobra surda que tapa os ouvidos,
5a qual não ouve a voz dos encantadores,[#Sl 81.11; Jr 8.17; #Ec 10.11]
por mais hábil que seja em encantamentos.
6Quebra-lhes, ó Deus, os dentes nas suas bocas;[#Sl 3.7; Jó 4.10]
arranca, Jeová, os dentes molares aos leõezinhos.
7Disfarçam-se eles como águas que se escoam.[#Sl 112.10; Js 2.11; 7.5; Is 13.7; Ez 21.7]
Quando se despedem as suas setas, sejam elas como se fossem embotadas!
8Sejam elas como a lesma, que se derrete e se vai!
Como o aborto de mulher, que nunca viu o sol!
9Como espinheiros que, antes de sentirem as vossas panelas o seu calor,[#Sl 118.12; Ec 7.6]
verdes ou inflamáveis, são arrebatados em um turbilhão!
10Alegrar-se-á o justo, quando vir a vingança:[#Sl 32.11; 64.10; 107.42; Jó 22.19; #Sl 91.8; Dt 32.43; Jr 11.20; 20.12]
Lavará os seus pés no sangue do iníquo.
11Assim dirão os homens: Na verdade, há recompensa para os justos;[#Sl 18.20; 19.11; Is 3.10; Lc 6.23,35]
na verdade, há um Deus que julga na terra.