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1A ti, ó Deus, é devido em Sião um hino de louvor,
e a ti se pagará o voto.
2Ó tu que ouves a oração,
a ti virá toda a carne.
3Iniquidades prevalecem contra mim;[#Sl 38.4; 40.12]
mas as nossas transgressões, tu as expiarás.
4Feliz é aquele a quem escolhes e achegas,[#Sl 33.12; 84.4]
para que habite em teus átrios.
Seremos satisfeitos com a bondade da tua casa, do santo lugar do teu templo.
5Com coisas terríveis, nos responderás em justiça,[#Sl 45.4; 66.3]
Ó Deus da nossa salvação,
tu que és a firme esperança de todos os confins da terra
e do mais remoto mar;
6que, por tua força, firmas os montes,[#Sl 95.4]
cingido de poder;
7que aquietas o ruído dos mares, o ruído das suas ondas[#Sl 89.9; 93.3-4; 107.29; Mt 8.26]
e o tumulto dos povos.
8Também os que habitam os mais remotos confins são tomados de medo à vista dos teus sinais;[#Sl 2.8; 139.9; Is 24.16]
fazes exultar de júbilo o Oriente e o Ocidente.
9Visitas a terra e a regas,[#Sl 68.9; 104.13; 147.8; Lv 26.4; Jó 5.10]
grandemente a enriqueces.
As levadas de Deus correm cheias de água;
preparas-lhes o trigo, pois assim preparas a terra,
10regando-lhe os sulcos,
aplanando-lhe as leivas.
Tu a amoleces com chuviscos,
abençoas as suas novidades.
11Coroas o ano da tua bondade;[#Sl 104.28]
e as tuas veredas destilam gordura,
12destilam sobre as pastagens do deserto,[#Jó 38.26-27; Jl 2.22]
e de júbilo se cingem os outeiros.
13As pastagens revestem-se de rebanhos,[#Sl 144.13; Is 30.23]
e os vales cobrem-se de trigo.
Eles exultam de alegria, sim, eles cantam.