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1Jeová, Deus meu, em ti busco refúgio;[#Sl 31.1; 71.1]
salva-me de todos os que me perseguem e livra-me,
2para que não dilacere ele, qual leão, a minha alma,[#Sl 57.4]
despedaçando-a, sem haver quem acuda.
3Jeová, Deus meu, se eu fiz isso,
se há iniquidade nas minhas mãos;
4se paguei com mal ao que tinha paz comigo[#Sl 109.4]
(Antes, livrei aquele que sem motivo era meu adversário.)
5persiga o inimigo a minha alma e alcance-a;
espezinhe ele no chão a minha vida
e faça habitar no pó a minha glória. (Selá)
6Levanta-te, Jeová, na tua ira,[#Sl 3.7]
exalta-te contra as fúrias dos meus adversários.
Desperta-te por mim; já preparaste o juízo.
7Reúna-se ao redor de ti a congregação dos povos,[#Sl 22.27]
e, por cima dela, remonta-te ao alto.
8Jeová administra justiça aos povos.[#Sl 96.13; 98.9]
Julga-me, Jeová, conforme a retidão e integridade que há em mim.
9Cesse a maldade dos iníquos,[#Sl 34.21; 94.23]
mas estabelece tu o justo,
pois o justo Deus sonda os corações e os rins.
10O meu escudo está em Deus,[#Sl 18.2]
que salva os retos de coração.
11Deus é um juiz justo,[#Sl 50.6]
um Deus que sente indignação todos os dias.
12Se alguém não se arrepender,[#Sl 58.4-5]
Deus afiará a sua espada;
já armou o seu arco e tem-no pronto.
13Para ele já preparou os instrumentos de morte,
as suas setas, fá-las ardentes.
14Eis que o mau está com dores de iniquidade,
concebe a malvadez e dá à luz a falsidade.
15Abriu um poço, e cavou-o,
e cairá no fosso que fez.
16A sua malvadez tornará a cair sobre a sua cabeça,[#Sl 140.9]
e, sobre a sua mioleira, descerá a sua violência.
17Darei graças a Jeová, segundo a sua retidão,[#Sl 71.15-16]
e cantarei louvores ao nome de Jeová Altíssimo.