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1Ó Jeová, Deus da minha salvação,[#Sl 24.5; 27.9]
dia e noite clamei diante de ti.
2Chegue à tua presença a minha oração[#Sl 18.6]
inclina os teus ouvidos ao meu clamor.
3Pois a minha alma está cheia de sofrimentos,[#Sl 107.26]
e a minha vida se aproxima do Sheol.
4Sou contado com os que baixam à cova,[#Sl 28.1; 143.7]
sou como homem sem socorro,
5atirado entre os mortos;[#Sl 31.12]
como os que, feridos de morte, jazem na sepultura,
dos quais não te lembras mais,
e que são desamparados das tuas mãos.
6Puseste-me na cova mais profunda,[#Sl 86.13; Lm 3.55]
em lugares escuros, em densas trevas.
7Sobre mim pesa o teu furor,[#Sl 32.4; 39.10]
e me afliges com todas as tuas ondas. (Selá)
8Apartaste de mim os meus conhecidos,[#Sl 31.11; 142.4; Jó 19.13,19]
fizeste-me objeto de abominação para com eles;
estou encerrado e não posso sair.
9Os meus olhos desfalecem de aflição;[#Sl 6.7; 31.9]
dia após dia, tenho clamado a ti, Jeová,
estendendo-te as minhas mãos.
10Acaso, mostrarás maravilhas aos mortos?
Porventura, levantar-se-ão as sombras dos mortos e te louvarão?
11Será referida a tua benignidade na sepultura?
Ou a tua fidelidade, em Abadom?
12Acaso, serão conhecidas nas trevas as tuas maravilhas?[#Sl 88.6; Jó 10.21]
E a tua justiça, na terra do esquecimento?
13Mas eu, a ti, Jeová, clamo por socorro,[#Sl 30.2]
e, pela manhã, virá diante de ti a minha oração.
14Por que, Jeová, rejeitas a minha alma?[#Sl 43.2; 44.9]
Por que escondes de mim o teu rosto?
15Tenho estado aflito, a ponto de morrer desde a minha mocidade;[#Pv 24.11]
sob o peso dos teus terrores, estou desorientado.
16Por cima de mim, passaram as tuas iras,[#2Cr 28.11; Is 13.13; Lm 1.12]
os teus terrores deram cabo de mim.
17Cercaram-me eles, como água, de contínuo;[#Sl 118.10-12; #Sl 124.4]
à uma, me circundaram.
18Apartaste de mim amigo e companheiro;[#Sl 31.11; 38.11; 88.8; Jó 19.13]
os meus íntimos amigos são trevas.