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1Nabucodonosor enviou esta mensagem a todos os povos de todas as nações, de todas as línguas e de todas as partes do mundo:
3Quão grandes são os seus sinais!
Quão maravilhosos são os seus milagres!
O reino de Deus é eterno
e o seu poder continuará de geração em geração.
19Daniel, o qual era também chamado de Beltessazar, ficou em silêncio durante uma hora. Estava muito inquieto por todos os pensamentos que passavam pela sua mente. Mas o rei lhe disse:
— Beltessazar, não fique assustado nem pelo sonho nem pela interpretação.
E Beltessazar lhe respondeu:
— Sua Majestade, eu gostaria que este sonho tivesse a ver com os seus inimigos.
20O senhor viu uma grande e poderosa árvore. Era tão enorme que chegava até o céu e podia ser vista por toda a terra.
21Tinha folhas formosas e muitos frutos, que eram suficientes para alimentar a todos. A sua sombra servia de refúgio para os animais e, nos seus galhos, as aves faziam os seus ninhos.
22Sua Majestade, o senhor é essa árvore; o senhor, que se fez grande e poderoso. Sua grandeza chega até o céu e seu domínio se estende por todo o país.
23Também o senhor viu descer lá do céu a um dos santos anjos que vigia tudo, o qual falava o seguinte: “Que a árvore seja cortada e destruída! Mas deixem o tronco e as raízes no chão. Que o tronco seja amarrado com cadeias de ferro e bronze para que fique entre a erva do campo. O orvalho cairá encima dele e estará entre os animais selvagens durante sete anos”.
24E Daniel continuou:
— Sua Majestade, este é o significado do seu sonho. O Deus Altíssimo ordenou que estas coisas aconteçam com o senhor:
25será apartado das pessoas e viverá com os animais. Comerá do pasto como o gado e se molhará com o orvalho. Durante sete anos vai viver assim, até que compreenda que o Deus Altíssimo é o único que governa os reinos dos homens. Só Deus decide quem dirige esses reinos.
26Quando o anjo disse: “Deixem o tronco e as raízes”, quis dizer que o reino continuará sendo seu. O reino será dado ao senhor de novo quando compreenda que o Deus do céu é a maior autoridade.
27Por isso, meu rei, peço que o senhor aceite o conselho que lhe dou: atue com justiça e não peque mais. Em vez de fazer maldades, ajude os pobres. Dessa forma poderá seguir vivendo em paz.
28Tudo isso aconteceu com o rei Nabucodonosor.
29Um ano depois, o rei caminhava pela terraça do seu palácio na Babilônia, quando disse:
30— Olhem, que grande é a Babilônia! Eu construí esta cidade com o meu poder. Fiz com que fosse a capital do meu reino, para mostrar quão grande eu sou!
31O rei ainda não tinha terminado de falar, quando foi ouvida uma voz lá do céu, falando o seguinte:
— Preste atenção ao que vai lhe acontecer, rei Nabucodonosor! A partir deste momento não terá mais nenhum poder sobre o seu reino.
32Você será apartado dos homens. Viverá com os animais, comerá pasto como o gado e se molhará com o orvalho. Viverá assim durante sete anos, até que perceba que o Deus Altíssimo é o único que governa os reinos dos homens. Só Deus decide quem governa sobre esses reinos.
33Apenas acabou de ser dada esta mensagem, tudo o que tinha sido dito nela aconteceu. Nabucodonosor foi afastado das pessoas e começou a comer pasto como o gado. Seu corpo ficou molhado com o orvalho. O pelo do seu corpo cresceu até dar a impressão que tinha penas de águia, e as suas unhas cresceram tanto que pareciam as garras de uma ave.
34O rei da Babilônia disse:
— Quando passaram os sete anos, eu, Nabucodonosor, olhei para o céu e recuperei a razão. Louvei o Deus Altíssimo e dei glória àquele que vive para sempre:
“Ele é quem governa eternamente
e o seu reino seguirá existindo de geração em geração.
35Os habitantes da terra são insignificantes
se comparados com ele.
Ele sempre faz a sua vontade
seja entre os habitantes do céu,
seja entre os moradores da terra.
Ninguém pode ir contra o seu poder
nem perguntar por que faz o que faz”.