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1Por aquele tempo, Herodes, o tetrarca, ouviu os relatos a respeito de Jesus[#14:1 Um tetrarca era o governador da quarta parte de uma região.]
2e disse aos que o serviam: “Este é João Baptista. Ele ressuscitou dentre os mortos! Por isso, operam nele poderes milagrosos.”
3Pois Herodes, tinha prendido e amarrado João, colocando-o na prisão, por causa de Herodias, mulher de Filipe, irmão dele,
4porque João dizia a Herodes: “Não lhe é permitido viver com ela.”
5Herodes queria matá-lo, mas tinha medo do povo, porque este o considerava profeta.
6No aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou diante de todos e agradou tanto a Herodes
7que prometeu sob juramento dar-lhe o que ela pedisse.
8Influenciada pela sua mãe disse: “Dê-me, aqui, num prato, a cabeça de João Baptista.”
9O rei ficou aflito, mas, por causa do juramento e dos convidados, ordenou que lhe fosse dado o que ela pedia
10e mandou decapitar João na prisão.
11A sua cabeça foi levada num prato e entregue à jovem que a levou à sua mãe.
12Os discípulos de João vieram, levaram o seu corpo e sepultaram-no. Depois foram contar isto a Jesus.
13Quando Jesus ouviu esta notícia, retirou-se de barco, sozinho, para um lugar deserto. As multidões, ao ouvirem falar disto, saíram das cidades e seguiram-no a pé.
14Quando Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão dela e curou os seus doentes.
15Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Este é um lugar deserto e já está a ficar tarde. Manda embora a multidão para poder ir aos povoados comprar comida.”
16Jesus respondeu: “Eles não precisam de ir. Dêem-lhes vocês algo para comerem.”
17Eles lhe disseram: “Tudo o que temos aqui são cinco pães e dois peixes.”
18“Tragam-nos aqui para mim.” — Disse Jesus.
19E ordenou a multidão para se sentar na erva verde. Tomando os cinco pães e os dois peixes e olhando para o céu, deu graças e partiu os pães. Em seguida, entregou-os aos discípulos e estes, à multidão.
20Todos comeram e ficaram satisfeitos e os discípulos recolheram doze cestos cheios de pedaços que sobraram.
21Os que comeram foram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
22Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para entrarem no barco e irem adiante dele para o outro lado, enquanto ele se despedia da multidão.
23Depois de se despedir da multidão, subiu sozinho a um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho,
24mas o barco já estava a uma distância considerável da terra, fustigado pelas ondas, porque o vento soprava contra ele.[#14:24 Grego: a muitos estádios.]
25Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o lago.[#14:25 Grego: quarta vigília da noite. (entre 3 e 6 horas da manhã).]
26Quando o viram a andar sobre o lago, ficaram aterrorizados e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo.
27Mas Jesus, imediatamente, disse-lhes: “Tenham coragem! Sou eu. Não tenham medo!”
28“Senhor,” — Disse Pedro. — “se és tu, manda-me ir ao teu encontro sobre as águas.”
29“Venha!” — Respondeu Jesus.
Então, Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direcção de Jesus.
30Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!”
31Imediatamente, Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: “Homem de pouca fé, por que duvidou?”
32Quando subiram no barco, o vento cessou.
33Então, os que estavam no barco o adoraram, dizendo: “Na verdade tu és o Filho de Deus.”
34Depois de atravessarem o lago, chegaram a Genesaré.
35Quando os homens daquele lugar reconheceram Jesus, espalharam a notícia em toda aquela região e trouxeram-lhe os doentes.
36Suplicavam-lhe que apenas pudessem tocar na borda do seu manto. E todos os que nele tocaram foram curados.